quinta-feira, 31 de maio de 2012

Minitexto

Deixe sua vida ser um sonho
Persiga todos os dias
Não se renda...
Sorria

(Sem título)

Me deparo com o centésimo post deste blog. E eu quero escrever um texto, mas não sei por onde começar. Escolho entre as palavras, penso duas vezes, não sei como dizer. Algo dito, algo não dito. Frases feitas, quem sabe? Não sei. Não sei por onde começar, nem por onde continuar. Um texto é muito mais que um simples conjunto entremeado de palavras que fazem sentido por si só. Tem que trazer algo, mesmo sem sentido, tem que trazer algo. Não sei mais se consigo levar algo a alguém.
Perdi o tempo, perdi a oportunidade. Esse é o ato de mais pura verdade de alguém. Escrever o que sentimos pode ser muito mais do que dizer em símbolos o que sentimos. Escrever é mostrar que no mundo há uma só voz, um só entendimento e que todos podem levá-lo de uma só forma. Nossa mente é que escuta o que está dito. Ninguém nos obriga a ler o que está escrito, lemos da forma que entendemos e entendemos da forma que queremos. Ninguém escuta pensamento, a não ser quem pensa.
Por isso não encontrei ainda palavras que me fizessem justificar esse texto. Não sei por onde começar, que tema usar. Não sei se devo alegrar, comover, entristecer, dar um choque de realidade. Não sei se é besteira ou não. Não sei que palavras usar, não sei como me expressar. Só sei que é um texto, e que com ele temos liberdade de entendimento. Em todo o mundo.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pré 1: Paralela

Imagine o mundo com uma história completamente diferente daquela onde estamos acostumados a ver. Imagine um mundo onde há milhares de anos houve um choque de duas civilizações dominantes, onde uma delas acabou presa num mundo paralelo, condenado a ter uma aparência igual às do povo vencedor, condenado a ser o resultado da lei física de reflexão da luz, quando esta vem de um ser humano.
Imagine-se sendo o reflexo de outra pessoa, imagine-se olhando-se no espelho não porque quer, mas porque quem está do outro lado quer se olhar, e você só está sendo seu reflexo. Pense que isso seria possível sem essa necessidade, pois a lei da física já garante a reflexão, com um único mundo sendo necessário, mas a arrogância humana acabaria com isso, fazendo com que pessoas inocentes vivessem em prol de outras, inclusive na aparência e nos ciclos de vida.
Agora imagine que a possibilidade de libertar esse mundo estranho fosse possível, desde que certo acordo fosse corretamente cumprido, ou não... O fim total dos dominadores?


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Paraíso

Olhar para o céu e perceber a noite na infinidade de estrelas que o contém. Ver na paisagem o quanto é deslumbrante um lugar que parece esculpido por mãos hábeis em seus mínimos detalhes. Conhecer profundamente as pessoas com que você convive a aprender a gostar cada vez mais de cada uma delas. Ver a realidade nos olhos e sorrisos de cada uma das pessoas que vivem lá, mesmo com tanta dificuldade, tanto problema, com a realidade de vida exposta aos nossos olhos de pessoas que não conheciam nada mais por trás de simples turismo.
A magia de um lugar onde o tempo parece não mais fazer sentido, onde a imaginação pulsa entre cristais e discos voadores, onde toda a capacidade de se humanizar e de pensar a vida pode parecer completa. A beleza de uma região onde percebemos que a vida ainda pode continuar, que às vezes reclamamos sem precisar, que às vezes nos faz pensar o quando é belo estar com quem gostamos, e que faz nossa visão de mundo e de si mesmo mudar completamente.
A experiência de estar nesse lugar, onde o ar que se respira, o chão que se pisa, a comida que se come, parece perfeitamente bem colocado para que todos se sintam bem. E nos sentimos bem. O olhar de quem vive lá, desde a mais pequenina mosca até a pessoa que se levanta cedo para iniciar seu dia, inspira continuar vivendo, cada vez mais. A paz que traz a vontade de seguir com todas as possibilidades, de entender que podemos repensar sobre nós mesmos, o que somos, o que podemos ser. A chance que tempos de gostar mais e mais de quem está do nosso lado nessa jornada.
E esse lugar ficará cada vez mais em nossas lembranças como algo perfeito, um verdadeiro paraíso encravado no nordeste de Goiás, onde viver, e apenas viver, é o que basta.
Amo esse lugar, amo aquela cidade, amo aquelas pessoas que me acompanharam, amo aquelas pessoas que vivem a realidade difícil de um mundo que muitos pensam ser apenas beleza!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A = A

Sentir é algo tão bom, somos provados a isso cada momento que olhamos as possibilidades de sermos o que queremos e o que deixamos de querer. Quando sabemos o que queremos, é melhor ainda. Quando aquilo que queremos é nutrido por uma vontade de não largar, um carinho por não estragar ou dar errado, isso se chama amor.
Mas valer a pena é fundamental, posso dizer que tudo o que sentimos, e que se chama amor é basicamente algo que deve valer a pena para nós mesmos. Diria que o amor que vai é igual ao amor que vem, e assim ele vale a pena. Mas o amor que vem é algo que nunca sabemos como ele vem, e sentimos sua chegada de formas diferentes. Somos fontes de sentimentos, ligadas numa força que só funciona com idas e voltas. Se a volta não chega a você, há o sofrimento. Mas é esse o problema.
O amor que vai do outro é o amor que vem a você, mas eles não conseguem ser perfeitamente iguais o tempo todo. Às vezes nos iludimos e acreditamos num amor que vem maior. Às vezes acreditamos que ele não vem, e sofremos, mas ele está lá. O amor é um sentimento sem precedentes, amamos, sabemos o quanto amamos, e acreditamos não teremos certeza do quanto nos amam, a não ser que confiemos.
E a confiança, essa sim é algo que vem junto, obrigatoriamente junto ao amor. Não existe amor sem confiança. Um "eu te amo" sincero vale mais que qualquer outra coisa. Querendo ou não sabemos quando ele é sincero, querendo ou não, se amamos, sabemos que o amor que vem é sincero, e ele se torna perfeito quando sentimos que o amor que vai é igual ao amor que vem. E é lindo, se você confia que quem te ama, te ama, você ama muito mais.
Por isso que num amor sincero A = A. O amor que vai é igual ao amor que vem, e nós sentimos isso. Ame  o mais incondicional que puder.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

A falta de sentido faz sentido

Bate o pé no chão e anda. Bate o pé no chão e canta. Abre a boca e canta. Seja, não seja, deixe de ser. Será? Que coisa mais sem graça, seres humanos alfabetizados perdem tempo lendo nada mais nada menos do que um texto sem sentido. Tudo bem, compreendo. Vou chorar, berrar, espernear. To inconformado. To conformado, brincadeirinha, não tem nada demais aqui. O uso anormal do português triste. O uso coloquial de uma falta de coisas sensoriais que o olho vê.
O olho vê. Minha avó vê, meu cachorro vê. A planta vê. Oi? Não, a planta não vê. É claro que ela vê. Ela vê sim,ela não tem olho, tem folha, folha o máximo que faz é respirar. E respirar não é ver? O fluxo de ar saindo e entrando como se fosse algo antinatural e antidepressivo visíveis de forma invisível. É visão.
Um fantasma inesistente. A rainha má cantando sua canção da alegria quando acho que Branca de Neve morreu. Um fingimento basco. Um prostituta que se apaixona por todos os clientes. Uma vaca leiteira que secou. Eu. Você, tendo a noção mais esperta de que ser gente é algo vegetal, e ser vegetal é mais humano que ser qualquer coisa nesse mundo.
No mundo? Há mundo? Que mundo? Essa bola redonda azul que gira em volta de uma bola redonda amarela que brilha e é quente? Trágico. Morte, vida, severina. Opa, modernismo brasileiro? Por acaso eu estava falando de mundo. Que droga. Mais uma vez to sem assunto. E coloquial.
Nada de norma culta. Chega, não temos cultura como tem uma puta. Cansei de ser algo relativo. O ser humano é gradativo. Fracassos existem para fracassar. Frango a fru-fru não é bom pra se assar. Minha vó tem muitas joias, só usa no pescoço. Meu cachorro engoliu o osso.

sábado, 5 de maio de 2012

Enchendo Linguiça: Contando Palavras, Com Essa Letra


Qualquer ser brasileiro, desde sua mais remota infância, e claro, desde que tenha possuído ela (vai saber se todos os que sabem ler não conhecem) já jogou aquele típico jogo, conhecido como Stop, Adedonha, Adedanha, Letrinhas, etc.
Sim, meu caro leitor, não falo nada mais, nada menos que daquele jogo onde certa letra é lançada e você deve responder palavrasque começam com essa letra de acordo com o respectivo tema. E desse negócio de tema surgem os mais variados, dos mais criativos aos indispensáveis.
Nome é sempre o primeiro item e e você sempre vai encontrá-lo numa adedonha perto de você. Geralmente é o escape que se tem para que você escreva qualquer coisa e justifique dizendo que conhece uma pessoa que se chame assim. Deveriam ser nomes normais, mas como nada especifica, e ninguém vai ficar mostrando a identidade da pessoa nomeada, é e sempre será o quesito que no mínimo algum ponto será conquistado.
Daí vem o animal. Outro mega indispensável. Geralmente - não sempre - as pessoas tem a santa criatividade de achar que podem especificar demais (já vi uma "girafa do pescoço curto", e uma "tarântula verde") e ainda dizer que já viram. Agora todo mundo é testemunha ocular de mutações celulares imaginárias e mosntruosas, mas às vezes se torna aceitável.
Cidade, Estado ou País (ah, o famoso CEP). Uma pessoa muito da desinformada acabaria informando aquele conjunto de números que identificam uma rua, mas qualquer um que já tenha jogado esse maligno jogo sabe que esse é outro quesito muito presente e muito polêmico. Sim, porque de tudo um pouco vale para roubar uns pontinhos nesse quesito. Desde cidades imaginárias até micronações já foram citadas nesse tema, que não faz jus ao nome. Cidade, estado ou país, não quer dizer que devemos colocar ilha, continente, oceano, planeta, galáxia, enfim... Cada um joga com suas regras, bizarras ou não (e se tratando de bizarrice, exemplo é o que não falta).
Parte do Corpo Humano, outro tema quase nunca jogado fora e que nos leva a pensar em ideias cada vez mais absurda. A redundância ali é completamente sem limite (já vi, por exemplo, pessoas colocares "mão esquerda", "célula epitelial") e desnecessária. Coisa básica, tipo, é claro que a mão esquerda é muito diferente da mão direita, apesar de serem mãos.
Outro tema interessante é Fruta, que eu diria ter sofrido uma evolução Darwiniana. No começo, só valia fruta. Um tempo passou, a coisa se transformou em FLV (Fruta, Legume ou Verdura), e hoje todo tipo de comida (se brincar até o espetinho de gafanhoto chinês) é considerado nesse delicioso quesito.
A sogra é outra vítima desse maldito engraçado jogo. Minha Sogra É, digamos que seja outra válvula de escape para se conseguir uns pontinhos. Qualquer coisa tá valendo, o importante é atingir a "dona coisa" (claro, fique a vontade se quiser ser um bom menino e elogiá-la).
Por fim, ainda há esperanças de surgitem temas criativos e sem o menor nexo, em que qualquer besteira, apenas para fazer a graça do jogo, se faz presente. As vezes algo constrangedor, ou alguma coisa para se escrever besteiras. Claro, geralmente também encontramos Profissão, Marca, Filme, Instrumento Musical, Carro, Eu Faria no Bosque da UFG, enfim, a criatividade está ao seu alcance para que o jogo seja o mais divertido possível.
Toda besteira, redundância, idiotice ou palhaçada faz da adedonha/stop/adedanha um dos melhores jogos para se divertir com quem você gosta, seja criança, adulto, idoso, cachorro, papagaio, enfim, fica a dica.