quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Minitexto #19: do sono

o sono é o outro lado
que te faz lembrar
que a vida é um jogo de castelinho de cartas
e num sopro cai... acorda

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Enchendo Linguiça: Play na saga dos doces

    Todo ano surgem novidades de todo tipo pelos cantos do meio da Internet que de repente pegam, e pegam bonito, entre as pessoas que se conectam. E é claro que uma dessas grandes coisas que fizeram de 2013 um ano mais movimentado (e bem açucarado) é aquele jogo dos doces que se movimentam por todos os lados, o three-match (jogo que te desafia a reunir três peças da mesma cor) Candy Crush.
   O jogo chamativo, colorido e extremamente calórico e viciante foi dominando todo tipo de pessoas pelos caminhos da Internet até chegar a certos limites inexplicáveis. Em suas quase 400 fases (ou mais, já que elas aumentam a cada atualização), acontecem lutas diárias contra gelatinas, chantilis, chocolates, e todo tipo de limite de movimento que te traz obstáculo para vencer uma fase e avançar a outra. Sem falar na busca incessante pelos doces listrados, embrulhados, docinhos de mais cinco segundos, pelos brigadeiros (ah, os brigadeiros), e por sweet, tasty, delicious, divine...
     Depois de muito tempo jogando, e talvez de um vício se tornando mais brando, existem algumas coisas a declarar sobre o Candy Crush. Primeiro, é um jogo chato para caramba. Sim, é um jogo chato demais, e isso são palavras de alguém que resolveu ficar viciado nisso. Chega num ponto que você não suporta mais aquela mesma fase nada passável, ou aquela coisa de ficar juntando doce da mesma cor para explodir e enfim, passar. Mas mesmo sendo chato, é bom, e passa o tempo que é uma beleza. Outra coisa, a música dele é sebosa, e dá para contar nos dedos quem é que logo na primeira fase não desliga aquela música mais grudenta que balinha velha dentro do papel.
    É interessante ver o quão engraçado é quando as pessoas que odiavam solicitações de jogos no Facebook pedirem vidas umas para as outras. O desespero para continuar jogando sem ter que esperar sebosas e grudentas meias horas enquanto o jogo carrega uma mísera vida leva todo mundo a loucura.
      Mas o que se vê da saga dos doces é que, como todo jogo moda, ele está aos poucos indo embora da grande massa popular facebookiana que aderiu a esse movimento, igual sempre acontece.

E que venha a próxima mania passa-tempo das internetes. 
(Mas agora, se quiser me mandar uma vida, eu aceito, obrigado.)