tag:blogger.com,1999:blog-12527281817985445872024-03-05T13:48:07.432-03:00~ Macaco Mosquito ~só mais um diferente relato das coisas da vidaMiqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.comBlogger152125tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-38315768976816708382016-05-21T04:25:00.002-03:002016-05-21T04:25:52.450-03:00Minitexto #21Pra não deixar morrer<br />
Vamos vivendo<br />
"E vamo bora fazendo"Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-1082655059757951302015-10-22T14:07:00.001-02:002015-10-22T14:12:13.331-02:00Tenho heterofobia mesmoE eis que de repente, o célebre e digníssimo deputado que coloca carros em nome de Jesus e jura por tudo que é mais sagrado (para ele, claro) que não tem conta na Suíça, Eduardo Cunha, dá o ar da graça mais uma vez com sua capacidade cada vez menor de entender o que não é do seu interesse elitista conservador cristão que preserva famílias e altas somas de dinheiro vindo de corrupção. É que assim, como quem não quer nada, um projeto de autoria dele quer criminalizar a "heterofobia" passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ontem. Gente?! Já não bastava aquele papo de que a mulher vítima de estupro vai ter que provar que o sofreu para conseguir o mínimo de atendimento que ela tem direito?<br />
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<br />
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Mas então. Heterofobia? O que seria isso? Em uma pesquisa rápida de dicionário a gente percebe que o sufixo "-fobia" significa duas coisas: 1 - medo exagerado, e 2 - falta de tolerância, aversão. Sobre o segundo item, falta de tolerância e aversão, é sério que faz sentido haver falta de tolerância e aversão a pessoas heterossexuais, numa sociedade onde ninguém morreu ou sofreu agressão, seja da forma que for, simplesmente por ser uma pessoa hétero? Bom, não faz. Então eu tenho certeza que esse projeto para criminalizar a heterofobia na verdade é um projeto para liberar geral duas coisas que fazem muito sentido e todos os dias fazem vítimas no país: a homofobia e a transfobia.</div>
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<br /></div>
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Mas agora vamos falar do primeiro item. O do medo. Se for levá-lo em consideração, sim, eu tenho heterofobia. Sou muito heterofóbico. Pois quando eu vejo um hétero, e no caso homem cisgênero hétero, sim, eu tenho medo. Tenho medo de ser agredido, de ser assassinado, de sofrer agressões verbais simplesmente por eu não ser tão hétero quanto ele. Eu tenho medo de tentar ser "convertido", "curado" ou simplesmente de ser abusado. </div>
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<br /></div>
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Eu tenho medo de ser subestimado, de ser colocado à margem do convívio dele e das outras pessoas simplesmente porque todo mundo o ensina que pessoas como eu, e como tantas outras que não se enquadram nessa categoria homem-hétero-cis-branco-cristão merecem o nível mais baixo de toda a sociedade, e pessoas como o deputado e sua bancada querem dar segurança para o homem hétero pensar nisso. Eu sou heterofóbico, mas não por ser "intolerante", pois, ainda bem, ainda existem pessoas heterossexuais que não pensam dessa maneira. Tenho heterofobia sim, mas a fobia do medo, que infelizmente, essa mesma sociedade me faz sentir.</div>
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<br /></div>
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Mas a heterofobia segundo a interpretação da galera do Dudu das contas na Suíça, bom, não, isso não existe. Não mesmo, de jeito nenhum. Apenas parem. Beijos de luz. </div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdGD2LMmorhkeSKnIgrgWeGKPUWy5Y-dKRXsDu0GlYQDT1iBYjCPJM2K1hi_LYy-ajCpx4WQ6Ew8QKb8HFQRkmb9wVG3Lw0fzDDoCttUK8H0icTdL4r2RhUCxTvcKTyMEZxr39kv_o2Kw/s1600/tumblr_netu4uUQid1tsnjq0o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdGD2LMmorhkeSKnIgrgWeGKPUWy5Y-dKRXsDu0GlYQDT1iBYjCPJM2K1hi_LYy-ajCpx4WQ6Ew8QKb8HFQRkmb9wVG3Lw0fzDDoCttUK8H0icTdL4r2RhUCxTvcKTyMEZxr39kv_o2Kw/s320/tumblr_netu4uUQid1tsnjq0o1_500.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cadê? Não achei. </td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-91100200324892376392015-09-23T16:56:00.002-03:002015-09-23T16:57:22.556-03:00Minitexto #20Vou, não vou<br />
Não quero mais ir<br />
Mas já fui e volteiMiqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-89952197293598434972014-10-12T22:36:00.000-03:002014-10-12T22:36:00.082-03:00Sobre brigas, xingamentos, tucanos e estrelas vermelhas<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Você briga, briga, briga, briga, e briga mais um pouco. Daí você fica cansado e xinga. Depois briga, briga e briga. E xinga. E briga. E xinga. E diz que discorda, mas discorda brigando e xingando. Todos nós (sim, primeira pessoa do plural) estamos chegando a esse ponto. E pelo seguinte motivo:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Nos últimos meses ou você escolhe o tucano, ou escolhe a estrela vermelha, e ai de você se não escolher o mesmo que eu. Vou encher suas redes sociais de argumentos e ofensas à sua escolha, sejam reais ou não. Vou encher seu saco até você implorar para que eu pare, ou me bloqueie - coisa que na década de 2010 já é pior do que qualquer vingança. Vou começar a pegar no seu pé e transformar todo e qualquer assunto em algo que remeta ao fatídico domingo em que vamos apertar alguns botões e um deles é verde. Nossa, como assim você apoia o candidato verde, meu sobrinho? Tem que votar naquele candidato aqui, aquele mesmo que você tanto odeia. Vou te criticar por dizer que apoia uma coisa ou outra mesmo que você não tenha dito isso para atingir quem é contra. E não me venha com argumentos do tipo "mas eu só queria dizer que apoio, sequer motivos para isso eu coloquei. Não quis te provocar" SIM VOCÊ QUIS ME PROVOCAR PORQUE EU APOIO QUEM É DO LADO CONTRÁRIO POR CAUSA DISSO DAQUILO E DESSAS OUTRAS COISINHAS. E isso tem dos dois lados, mas quem se importa? Tretar no Facebook tá na moda, ou algo assim? E aí vai chegar um ponto que eu vou transparecer isso. O que era para ser no mínimo ao contrário, não é: as brigas começam aqui nas internets e terminam na vida real. Estamos no sofá falando de acne e da formiga que não tinha uma das pernas e de repente estamos falando que isso é culpa de uma coisa ou de outra que de repente termina num "você vai votar nessa pessoa mesmo? você não pode, porque..."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Ah, como aprendemos a ser idiotas, ou para falar algo menos forte, um bando de sem noção mesmo, e como aprendemos a soltar tudo o que vem à nossa cabeça sem ao menos pensar em para quem estamos falando isso. Se pensar bem, a gente sempre foi assim, desde sempre, com eleição, sem eleição, com isso ou aquilo. No fundo, a gente se ama, no fundo, a gente tem opiniões diferentes, no fundo, a gente odeia quem tem ódio e preconceito e no fundo quem tem ódio e preconceito não merece ser deixado em paz nas redes sociais, na verdade, merece punição mesmo. Mas que não tem, vamos com calma né, ou não. Ai, quer saber, não sei de mais nada. Tchaus.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK8Zm2KOURd4KKvNWl8tRq-qBXf6JnMoMofASZ3ENSwCvBN3Fs1rm_yKG-aLMyseSMDk4fQEKUxj9fHK6d55PQ5Q2N6lz_6Dg3uxymLN2o9kEtw_b2E1RbLgW7ewPFaAKdnALgQtcfBpM/s1600/vc-para-ta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK8Zm2KOURd4KKvNWl8tRq-qBXf6JnMoMofASZ3ENSwCvBN3Fs1rm_yKG-aLMyseSMDk4fQEKUxj9fHK6d55PQ5Q2N6lz_6Dg3uxymLN2o9kEtw_b2E1RbLgW7ewPFaAKdnALgQtcfBpM/s1600/vc-para-ta.jpg" /></a></div>
<br />Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-38898594231061062982014-08-23T20:57:00.000-03:002014-08-23T22:02:33.052-03:00Música entre parênteses, na língua da esperança<div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Você já
pensou e ouviu uma música que não tem letra, mas é cantada numa língua
inexistente e sem sentido gramatical? Você já pensou em um álbum inteiro só de
músicas assim e que conseguisse transmitir algo? Um álbum sem nome, de músicas
sem nome, sem lera, num conjunto de instrumento e voz que ressoam sentimentos
que se despertam, pouco a pouco, dentro de nós mesmos, como algo que sempre
esteve ali, mas a gente nunca soube. Sim, existe.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0J_diexyBEjo6x-4kjpx327WLIE69CXT1T2UfK6rIjhVcIl1yZ7tegUPzQLOmaUgI60-_pZ_Muk-bUpAbN9OT9HlcnhB78yUKfzp0F5KAuU0wE3smPVVhTvWiq7AW9bhlaF4PMRfFJrvn/s1600/Sigur+Ros+-+(+).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0J_diexyBEjo6x-4kjpx327WLIE69CXT1T2UfK6rIjhVcIl1yZ7tegUPzQLOmaUgI60-_pZ_Muk-bUpAbN9OT9HlcnhB78yUKfzp0F5KAuU0wE3smPVVhTvWiq7AW9bhlaF4PMRfFJrvn/s1600/Sigur+Ros+-+(+).jpg" height="316" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;">O dia era 28 de outubro de 2002. Naquele dia o mundo conheceu a
mais nova pérola dos islandeses do Sigur Rós. O álbum "( )". Isso
mesmo, um parêntese que abre e outro que fecha, demonstrando que o trabalho
simplesmente não tem nome. Mas vamos voltar um pouquinho mais. Sigur Rós é um
nome em língua islandesa que significa</span><span class="apple-converted-space" style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;"> </span><i style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;">rosa
da vitória</i><span style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;">. A banda</span><span class="apple-converted-space" style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;"> </span><span style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;">surgiu em
1994 lá nas distantes e geladas terras da</span><span class="apple-converted-space" style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;"> </span><span style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;">Islândia
e três anos depois lançou seu primeiro trabalho, "Von" (Esperança).
Um clima tenso, ao mesmo tempo épico e de extrema profundidade, foi o ponto de
partida para o trabalho que viria a ser lançado dois anos depois. Em
1999, "</span><span style="background: white; line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;">Ágætis byrjun" (Um bom
começo), foi ao menos e definitivamente um bom começo para a banda, ao menos no
que se refere à forma com que o quarteto da terra do gelo impressionou o
mercado musical mundo afora. Não é a toa que músicas como Svefn-g-englar ainda
são uma das mais lembradas, não só do Sigur Rós, como de toda uma legião do
gênero post-rock.</span></span><br />
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 150%;">E aí chegamos então ao século
XXI. Era hora de Jónsi, Georg, Orri e Kjartan mostrarem mais um pouco do que
eram capazes. E foi aí que surgiu o "( )". Você pode chamar de
parênteses, álbum sem título, seja lá no nome que queira dar. A intenção da
banda não era trazer um trabalho pronto, cheio de nomes e letras prontas, de
músicas com um significado único que não tem a intenção de mudar. A música no
"( )" é sem pretensão, sem boa nem má intenção, sem vontade de
grudar, ela é simplesmente música, e cabe a quem ouve sentir o que quiser sentir
de cada faixa que, do fundo da junção de melodia e sensibilidade, quase que
representa os aspectos da vida que todos passamos: otimismo, tristeza,
melancolia, amor, felicidade, raiva...</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 150%;">Mas cabe a cada um de nós
interpretar e sentir, do jeito que achamos melhor. Não é a toa que o encarte do
álbum é composto por doze páginas em branco. E lá, quem quiser pode registras
as emoções e sentimentos extraídos da música. Criar seu próprio significado
para o "vonlenska", a língua da esperança, que não existe na prática,
que pode representar apenas um bando de sílabas sem sentido, mas que cantada no
tom quase angelical da voz de Jónsi, junto com a melodia, o ritmo e a
sensibilidade, cria um universo único.</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 42.55pt;">
<span style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">“( )" não é um álbum para
ouvir enquanto faz outra atividade, assim, para passar o tempo e simplesmente
para isso. As músicas se completam, e ao mesmo tempo são únicas. De
"untitled 1" a "untitled 8", são como um grande ciclo da
vida, que do início até o fim, tem seus caminhos, suas dificuldades. É um álbum
a ser explorado por quem ouve, e, mesmo que soe estranho no começo, para quem
quer conhecer Sigur Rós, é uma incrível descoberta.</span></span><span style="font-size: 13.5pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: white; line-height: 22.75px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/IVLP-URFgQo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><br />
<span style="background-color: white; line-height: 22.75px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; line-height: 22.75px; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-68348999850204615912014-03-15T22:17:00.002-03:002014-03-17T01:46:38.321-03:00Enchendo Linguiça: O caso da atriz no ônibus é o caso de você no ônibus<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwW-3mqmO-WAK7WQyj3PufehkqRg-D82bygKkjh11DeaatNWat0J2YUDlpWwEaB_LXPPfcKvtYz63-ceysWktMSgOR3-LqObgUknniAl4Qf3tOgs2lWW2kPVES1Jc3JJsQ_2s2B_wgNBY/s1600/20100302_1054_cidadesterminalnovomundo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwW-3mqmO-WAK7WQyj3PufehkqRg-D82bygKkjh11DeaatNWat0J2YUDlpWwEaB_LXPPfcKvtYz63-ceysWktMSgOR3-LqObgUknniAl4Qf3tOgs2lWW2kPVES1Jc3JJsQ_2s2B_wgNBY/s1600/20100302_1054_cidadesterminalnovomundo.jpg" height="284" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">tá "vazio"</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Existem coisas por aí que não dá pra entender. Na verdade até que dá. O que é entristecedor é o porquê de a gente justamente entender o que nosso próprio julgamento diz que não entende, afinal, não era para fazer sentido.<br />
Muita gente com acesso a internet no Brasil leu algo a respeito da atriz Lucélia Santos andando de ônibus no Rio de Janeiro. Ela foi fotografada em pé, num ônibus lotado, e a imagem publicada por uma fã saiu no jornal Extra, e foi o mais novo alvo de piadas de péssimo gosto saídas dos dedos que digitavam especulações de todo tipo sobre a vida pessoal e situação financeira da atriz, ou até pelo simples fato de ela ser famosa e assim "não poder estar ali".<br />
É claro que depois dessa chuva de comentários, Lucélia Santos soltou o verbo em seu <i>Twitter: </i><br />
<i><br /></i>
<i>"O Brasil é o único país que conheço em que andar de ônibus é politicamente incorreto!!!!!! Vai entender... Isso porque os ônibus aqui e transportes coletivos, de um modo geral, são precários e ordinários, o que mostra total desrespeito à população! Em qualquer país civilizado, educado e organizado, é o contrário. As pessoas dão prioridade a transportes coletivos para proteger o meio ambiente. Os governos deveriam investir em transportes decentes para a população, com conforto e dignidade, e depois pretender fazer discursos de um mundo. A imprensa deveria usar sua inteligência para divulgar campanhas para os transportes públicos coletivos de primeira grandeza. Terminando: O Brasil deveria ler mais, se instruir mais, desejar mais e sair da burrice de consumo idiota e descartável que lhe dá carros."</i><br />
<i><br /></i>
Então, o desabafo dela só retratou mais do pensamento comum que está aí, por todos os lados. Por que andar de ônibus é errado, motivo de vergonha pra muita gente? Pegar o ônibus, pagar uma passagem para fazer um percurso de um lugar a outro não é motivo de vergonha, não é palhaçada. Quando a gente usa o transporte coletivo, estamos usufruindo de um direito que nos é concedido.<br />
Infelizmente, um direito muito mal concedido, mas cabe a nós correr atrás, exigir daqueles que tem o dever de cuidar disso uma solução melhor, para que as pessoas se sintam incentivadas a deixar os carros em casa, a deixar de pagar muito mais por gasolina simplesmente porque vale a pena entrar num veículo limpo, seguro e que abrange os pontos da cidade como um todo, para assim chegar ao destino sem problemas.<br />
Sim, os governos e as empresas que fazem o transporte são desrespeitosos. Sim, eles só querem saber do lucro que vem disso e para isso não se importam em transformar os ônibus em latas de sardinhas humanas, cheias de defeitos e que podem trazer riscos até à saúde de quem está dentro. E isso acontece em quase todas as cidades que tem transporte público no Brasil. É ônibus sucateado, é metrô dando problema, são 200 pessoas num veículo que cabem 70, é falta de investimento em vias exclusivas para agilizar o transporte, e por aí vai. E quando as pessoas se juntam para protestar, exigir uma melhora em todo o sistema do qual nós temos direito, vem o julgamento, vem parte da imprensa, vem a repressão, vem as empresas e os governos que querem mostrar, a todo e qualquer custo, "quem é que manda na bagaça".<br />
E quem paga o pato? É a população, que só queria entrar num ônibus e ir para o lugar que quer, que precisa ir, sem se preocupar com precariedade, preços abusivos de passagem, lotação excessiva, violência, ou qualquer dos problemas a mais que existem e que se fosse para listar aqui, você demoraria horas e horas para ler o texto.<br />
E é por isso que o caso da atriz no ônibus é o caso de você no ônibus. Ela só estava exercendo o direito de ir e vir na cidade, da mesma forma que você tem, sem precisar ter ou usar um veículo próprio para isso. E é claro, quem sabe um dia as pessoas percebam que não precisam ter carros apenas por status, para mostrar que não precisa se enfiar num ônibus. Ou mesmo simplesmente aqueles que tem um carro por não aguentarem mais esse transporte de m*rda que temos por aqui, consigam ter mais esperança na vida. O transporte particular tem que ser uma opção bem pensada, não uma espécie de obrigação de status ou de livramento. Quem gosta, quem quer, quem tem consciência do que é ter um carro, e não quem simplesmente quer se mostrar, ou se livrar da tal da lata de sardinha humana diária.<br />
Mas para isso acontecer, o primeiro passo é a confiança num transporte público decente. Coisa que infelizmente não está dando para ter.<br />
<br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-71327809453545314752014-03-14T22:47:00.000-03:002014-03-14T22:47:08.824-03:00Parando pra ouvir: L A Y L A<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfBxyxp_1zyeNFEuMc016nz6z5YrVvM9_DDwqdYId_fd-c6fNrHEMWc8aQsFmT3GxhrcpaKXp1s94Ux6R-fGrKPRObJBi6oVpHJao6yjH1EITu2ohHyUiNYQOuYRba7yjjlebiBLJUyJI/s1600/layla.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfBxyxp_1zyeNFEuMc016nz6z5YrVvM9_DDwqdYId_fd-c6fNrHEMWc8aQsFmT3GxhrcpaKXp1s94Ux6R-fGrKPRObJBi6oVpHJao6yjH1EITu2ohHyUiNYQOuYRba7yjjlebiBLJUyJI/s1600/layla.jpg" height="400" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Jose Vanders já fazia música e carreira num canto qualquer do Reino Unido quando resolveu mudar o nome de seu projeto para <b>Layla</b>. <div>
Alguém que não define se é pop ou se não é, meio indie/alternativa/Florence and the Machine recatada/Lorde gente fina ou algo quase que indefinida no mundo das comparações, Layla tem músicas que não são dessas que viciam, mas dessas que te fazem, do nada, sentir uma vontade louca de ouvir e passar o tempo enquanto faz qualquer outra coisa. </div>
<div>
A vida como Layla começou com New Year, um EP que mostrava bem o direcionamento indie-alternativo-folk que alcançou o número um no iTunes, na semana de lançamento, entre os notáveis. New Year, a faixa-título, é uma das músicas que lembram baladas melancólicas e que preenchem o trabalho como um todo. Yalda e The Only One, seguidas de Winter, You Tease (que foi música de encerramento do episódio de Natal da série Made in Chelsea) trazem uma visão bem mais "simples" do que viria a ser o single título de seu segundo EP: Yellow Circles.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4T5km19zUG4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div>
<br /></div>
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Yellow Circles, por sua vez, já traz uma visão bastante mais aberta, do ponto de vista pop. Os vocais de Jose caem bem nas batidas mais ritmadas, e servem até mesmo de fundo, desde o início ao final, parece que a voz dela está lá, envolvendo a música, lá longe. E com certeza, talvez não chega ao poto de ser viciante, mas não seria estranho vir uma vontade, do nada, de ouvir Yellow Circles, da mesma forma que pode acontecer com as outras músicas de Layla, só que mais intenso.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/oYT82_u0hc8/0.jpg"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/oYT82_u0hc8&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/oYT82_u0hc8&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div>
</div>
<div>
Claro, isso se você gostar, já que no mesmo caminho das cantoras "similares" (Florence, Fiona Apple, Lorde, outras por aí, lembrando que a similaridade nesse caso deve ter cuidado quando pedir licença para estar neste texto) existe a galera dos que gostam e a galera dos que odeiam.</div>
<div>
<br /></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-61702650193689623532013-09-18T23:20:00.002-03:002013-09-18T23:20:29.035-03:00Minitexto #19: do sonoo sono é o outro lado<br />
que te faz lembrar<br />
que a vida é um jogo de castelinho de cartas<br />
e num sopro cai... acordaMiqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-56664272433502576542013-09-09T00:04:00.000-03:002013-09-09T00:12:10.721-03:00Enchendo Linguiça: Play na saga dos doces<div style="text-align: justify;">
Todo ano surgem novidades de todo tipo pelos cantos do meio da Internet que de repente pegam, e pegam bonito, entre as pessoas que se conectam. E é claro que uma dessas grandes coisas que fizeram de 2013 um ano mais movimentado (e bem açucarado) é aquele jogo dos doces que se movimentam por todos os lados, o<span style="font-family: inherit;"> <span style="background-color: white; border: 0px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px;">three-match </span><span style="background-color: white; line-height: 18px;">(</span><span style="background-color: white; border: 0px; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px;">jogo que te desafia a reunir três peças da mesma cor</span><span style="background-color: white; line-height: 18px;">)</span></span><span style="background-color: white; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"> </span>Candy Crush.</div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh17vKhBP1sZifvnrXieM3_wnUPEL4xiE8xJDo5-nmz8W73SveY6mfr2ZgYUBAcJRpt5DkCG8xhNZUdizmBxOC56bIqZ9S4wEU3sMqW9TA2xbF4m2-sKSpVgF-KKUii5ATHE-jsQ0NV5pg/s400/Candy+Crush+Board+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh17vKhBP1sZifvnrXieM3_wnUPEL4xiE8xJDo5-nmz8W73SveY6mfr2ZgYUBAcJRpt5DkCG8xhNZUdizmBxOC56bIqZ9S4wEU3sMqW9TA2xbF4m2-sKSpVgF-KKUii5ATHE-jsQ0NV5pg/s320/Candy+Crush+Board+2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O jogo chamativo, colorido e extremamente calórico e viciante foi dominando todo tipo de pessoas pelos caminhos da Internet até chegar a certos limites inexplicáveis. Em suas quase 400 fases (ou mais, já que elas aumentam a cada atualização), acontecem lutas diárias contra gelatinas, chantilis, chocolates, e todo tipo de limite de movimento que te traz obstáculo para vencer uma fase e avançar a outra. Sem falar na busca incessante pelos doces listrados, embrulhados, docinhos de mais cinco segundos, pelos brigadeiros (ah, os brigadeiros), e por sweet, tasty, delicious, divine...</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de muito tempo jogando, e talvez de um vício se tornando mais brando, existem algumas coisas a declarar sobre o Candy Crush. Primeiro, é<b> </b>um jogo chato para caramba. Sim, é um jogo chato demais, e isso são palavras de alguém que resolveu ficar viciado nisso. Chega num ponto que você não suporta mais aquela mesma fase nada passável, ou aquela coisa de ficar juntando doce da mesma cor para explodir e enfim, passar. Mas mesmo sendo chato, é bom, e passa o tempo que é uma beleza. Outra coisa, a música dele é sebosa, e dá para contar nos dedos quem é que logo na primeira fase não desliga aquela música mais grudenta que balinha velha dentro do papel.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://appsparameninas.com.br/wp-content/uploads/2013/07/ue-gift-idea-for-a-candy-crush-saga-fan-1451-p.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="200" src="http://appsparameninas.com.br/wp-content/uploads/2013/07/ue-gift-idea-for-a-candy-crush-saga-fan-1451-p.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
É interessante ver o quão engraçado é quando as pessoas que odiavam solicitações de jogos no Facebook pedirem vidas umas para as outras. O desespero para continuar jogando sem ter que esperar sebosas e grudentas meias horas enquanto o jogo carrega uma mísera vida leva todo mundo a loucura.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o que se vê da saga dos doces é que, como todo jogo moda, ele está aos poucos indo embora da grande massa popular facebookiana que aderiu a esse movimento, igual sempre acontece.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E que venha a próxima mania passa-tempo das internetes. </div>
<div style="text-align: justify;">
(Mas agora, se quiser me mandar uma vida, eu aceito, obrigado.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-63307173956493827562013-08-15T01:45:00.000-03:002014-07-21T19:54:21.595-03:00Curtura i Árti: Os Amantes do Quebra-Pau na Cultura Pop <div style="text-align: justify;">
Ídolos surgem a todo momento, e no mínimo quem é fã tem aquela coçadinha na língua (ou nos dedos) de defender a pessoa famosa que ama. Muitas vezes, mais que a si mesmos. E aí tudo começa. Por todos os lados, é um defendendo suas divas e divos, contra os chamados <i>haters</i>, que seriam os odiadores. Sim! Já não basta amar e amar alguém a ponto de sair dizendo que essa pessoa é sua deusa, sua louca, sua feiticeira, sua divindade, sempre tem aqueles que provocam, enquanto duas ou mais pessoas fãs enfurecidas de artistas diferentes se embatem nas formas mais criativas de provocação. </div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas vezes tudo não passa de uma brincadeira, em que no fundo todos se divertem, mas em outras... Bom, em outras, como diria Copélia, prefiro não comentar. É <i>caps lock</i> ativado para um lado, é grito, é berro por outro, é montagem no melhor estilo "Mil Grau" nos comentários, comparação por todo lado, isso quando não tem vídeo, foto imitando a diva, e aí a outra pessoa vem mostrar que é melhor, enfim, benefícios que a maravilhosa Internet trouxe para nós. E isso é ruim? Praticamente não.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Não" porque é saudável até certo ponto, defender a pessoa que é seu ídolo extremo, mostrar a todos o que você gosta e não deixar que o sucesso fique restrito só a você. "Praticamente" porque transformar esse "quebra-pau saudável" num quebra-pau de verdade, no melhor estilo barraco de BBB, de novela das sete, ou qualquer coisa do tipo "vou ficar emburrado com você" não faz bem. Não faz bem porque fica ridículo, a imagem da pessoa que é seu ídolo acaba ficando mais propensa aos tão odiados (ao pé da letra) <i>haters</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Os <i>fandoms (fan kingdom)</i>, grupos de fãs de cada cantor, artista, ou qualquer pessoa famosa, muitas vezes são os que levam a culpa por ter incitado qualquer tipo de barraco, baixaria ou quebra-pau em geral que tenha surgido entre fãs de ídolos diferentes. Geralmente, o que acontece é dizer que tudo é uma "família", ou algo parecido, de modo que ninguém é culpado de nada (daí pode vir outro questionamento, existiria culpa nisso?) mas sim todo o fandom, mesmo quem nunca nem quis participar de uma dessas brigas.</div>
<div style="text-align: justify;">
(Não é sendo mais um desses dos barracos mas imagina que louco se os próprios ídolos nesse caso dessem uma forcinha? Na verdade, isso faz sentido.)</div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, esses barracos existem, e sempre vão existir, na cultura pop eles são mais que evidentes pelo simples fato de, por ser pop, provavelmente estar vinculado a um número maior de fã e estando vinculado a um número maior de fãs é impossível não haver um que queria defender seu ídolo, e acabar gerando uma discussão. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/543857_564199240309458_260253380_n.jpg" imageanchor="1" style="display: inline !important; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="186" src="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/543857_564199240309458_260253380_n.jpg" width="200" /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/1174602_564175763645139_1003070247_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/1174602_564175763645139_1003070247_n.jpg" width="149" /></a></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/993371_294697884006742_151025051_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/993371_294697884006742_151025051_n.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exemplos de comentários "interessantes" que surgem.<br />
Uns podem levar na graça, já outros podem se ofender,<br />
e aí, sai de baixo!</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Discussão que pode ser saudável, com o respeito pelo trabalho do ídolo da outra pessoa, ou simplesmente com a chuva de caps lock, imagem nos comentários que vão desde as clássicas montagens "neyde" até Nazaré Tedesco ameaçando derrubar da escada, provocações por todos os lados, "a minha é diva e a sua não", sendo que isso tudo pode ser engraçado, e para muitos realmente é engraçado, ou de repente se tornar mais uma coisa que deixa nossas timelines mais sem noção e com certeza até com uma certa preguiça. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou seja, quebra pau de fã pode ser algo engraçado, que gere memes eternos, pode ser algo saudável no sentido que nem precise ser classificado como um quebra-pau, ou simplesmente pode ser uma chuva de "desnecessariedades" para quem quiser ler algo nada útil.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quebra paus são interessantes, quando realmente são interessantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://i1.ytimg.com/vi/HsyTyTiOMlo/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://i1.ytimg.com/vi/HsyTyTiOMlo/hqdefault.jpg" height="238" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Até os artistas às vezes curtem uma briguinha...</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-64392510289606053762013-06-28T02:22:00.000-03:002013-06-28T02:22:27.187-03:00Um bairro chamado "Jesus te Ama"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghYAuAxuPo6-mqENPw_yznC5OFXsGyNC8IHLB3GA4M9P11vuSVKJxLCVexwMYtAR4JRAZII2CcJbqn7a5IPsjxnu4Q8pE1kdBwheIQLoQn_7WOzbXADU6yavzzFWX-w6tnKxaQH-6xS6c/s447/um+bairro+chamado+jesus+te+ama.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghYAuAxuPo6-mqENPw_yznC5OFXsGyNC8IHLB3GA4M9P11vuSVKJxLCVexwMYtAR4JRAZII2CcJbqn7a5IPsjxnu4Q8pE1kdBwheIQLoQn_7WOzbXADU6yavzzFWX-w6tnKxaQH-6xS6c/s320/um+bairro+chamado+jesus+te+ama.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em
mês de protestos, de manifestações, passeatas de reivindicações pelos direitos
básicos por todas as partes do país, começando pelo transporte público, não
deveria deixar de notar o que acontece em Anápolis, se tratando desse tema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A
TCA (Transportes Coletivos de Anápolis) é a única empresa que faz o transporte
coletivo na cidade desde 1963. O monopólio é mantido até os dias atuais, e a
empresa tem feito de tudo para que este se arraste por tempo indeterminado,
prova disso são as suspensões e batalhas judiciais que se arrastam desde 2010,
quando se deu o início do primeiro processo licitatório do transporte coletivo
em quase meio século. O que acontece é que, durantes esses cinquenta anos, não
há como negar que a empresa exerce certa influência sobre as decisões acerca do
transporte coletivo anapolino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Por
outro lado, seria hipocrisia dizer que a qualidade do transporte coletivo em
Anápolis é baixa. Poucos ônibus são velhos, profissionais capacitados, tarifa
baixa em relação a tantas capitais e cidades de interior espalhadas pelo
Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas
é justo que uma empresa que tenha um transporte de qualidade se apodere de um
lugar de preservação histórica, como fez com a construção da segunda ala do
Terminal Urbano de Integração, encobrindo a antiga estação ferroviária? E outra
coisa que chama muito a atenção: quais seriam os limites de uma empresa de
transporte público ao promover ideologia religiosa?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Parte
da TCA pertence a pessoas ligadas diretamente a uma igreja evangélica. E isso
se torna notável a qualquer pessoa que faça uma visita mais longa a Anápolis,
com a oportunidade de andar de ônibus mais vezes. Nos ônibus, na faixa aonde vem
o itinerário, por exemplo, em alguns ônibus é comum vir as inscrições “Jesus te
ama” ou “Leia a Bíblia”. Ou então os cultos que se realizam dentro do Terminal
Urbano, algumas vezes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Quais
são os limites de uma empresa que, de alguma forma, começa a obrigar o usuário
a ter que ouvir o dogmatismo religioso de seus proprietários e aceitá-lo, já
que muitos não têm outras formas de condução? É claro que muitas pessoas não se
importam, ou até concordam com essa ação da empresa, mas ninguém pode ser
obrigado a ouvir o que não quer, e receber a desculpa de que isso é compensado
pela qualidade de transporte coletivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
transporte coletivo é um transporte público, e querendo ou não é frequentado
por milhares de pessoas, de todos os tipos, todos os dias, em que não se deve
ter uma supervalorização de um tipo de pessoa em detrimento ao outro. A
legislação define bem que o Estado é laico, que há liberdade religiosa. Seria
necessário colocar uma regra explícita no processo licitatório que acabasse com
essa prática, ou será que esse seria mais um dos motivos para que a TCA busque barrá-lo,
mais uma vez? <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Talvez
enquanto não houver o exemplo definitivo de todo um governo que ainda escreve “Deus
seja louvado” nas cédulas, ou coloca crucifixos em instituições, não haverá
motivos para que uma empresa que tem a concessão do transporte coletivo – única
e por mais de cinquenta anos – deixe de mostrar o que a cidade deveria pensar,
em sua concepção.<o:p></o:p></span></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-34991773038634430522013-03-23T14:32:00.003-03:002013-03-23T14:32:43.082-03:00Enchendo Linguiça: A Hora da Indireta<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtWy-Uhn-JpMJKAEMzJh7VJsX-AvIhIEuHfiyyLWPVZ-AF0l_DQOET570QR-g0jA-1nyX_oLgkZb0dhNjEW3e9DbIPHI25JeBFwXfjgP4s2syK0a58IpnZlBq5B3WV66dQbuTr3zXanao/s1600/carapu%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtWy-Uhn-JpMJKAEMzJh7VJsX-AvIhIEuHfiyyLWPVZ-AF0l_DQOET570QR-g0jA-1nyX_oLgkZb0dhNjEW3e9DbIPHI25JeBFwXfjgP4s2syK0a58IpnZlBq5B3WV66dQbuTr3zXanao/s320/carapu%25C3%25A7a.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vai uma carapuça?</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
As redes sociais chegaram chegando e trouxeram uma nova visibilidade às nossas possibilidades de "dizer"o que queremos. E nessa onda de poder expressar todos os sentimentos profundos escondidos dentro de nossas cabeças, surge a tal da indireta. Todo mundo, ou ao menos quase todo mundo, já desabafou indiretamente em alguma rede social. </div>
<div style="text-align: justify;">
É incrível como a Internet como um todo faz as pessoas se sentirem livres, desimpedidas de dizer o que querem. É também incrível a capacidade que todos nós como seres humanos temos de dizer algo implicitamente apenas para não atingir "na cara" o dito cujo a quem a frase diz respeito. E na internet, um espaço em que a gente pode deixar apenas o escrito pelo escrito, sem precisar fazer caras e bocas para demonstrar a força do nosso pensamento, é que a coisa desanda de vez. O que vemos é uma chuva de palavras e frases que não citam o nome de quem elas dizem respeito, mas qualquer um percebe que existe alguém por trás da motivação da pessoa que escreveu.</div>
<div style="text-align: justify;">
E todo mundo joga indireta, todo mundo fala o que quer sem dizer pra quem quer. E aí os destinatários podem ser de todas as formas e tipos possíveis. Aquele "amiguinho(a)" do namorado(a), aquele falso amigo, a mãe que não quer deixar a filha sair pra festa da galera e diz que ela "não é todo mundo", ou então a própria internet que caiu e demorou dois dias pra voltar, ou até mesmo aquelas pessoas que desde sempre se resolveu odiar, ou invejar mesmo, vai saber... Tem gente que faz isso sempre em alguma hora predeterminada, ou então sempre em qualquer momento de raiva, ou então a qualquer hora que mesmo uma folha de árvore jogada no chão for capaz de incomodar.</div>
<div style="text-align: justify;">
O que interessa é que a indireta tem sempre seus momentos, e as redes sociais acabaram se tornando um grande e especial lugar para que isso possa acontecer, afinal, podemos dizer e deixar lá, pra todo mundo ver, e se "a carapuça servir", a indireta está dada, e deixada por lá. </div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-43989822653742486122013-03-21T21:58:00.001-03:002016-05-21T04:27:35.544-03:00Minitexto #18: da voltaAquele blog que resolve voltar<br />
Pra encher o saco de novo de todos que ainda leem<br />
E suportam quem o escreve<br />
Ou não...Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-54958091519214866152013-01-30T22:50:00.000-02:002013-01-30T22:50:13.020-02:00Curtura i Árti: Adeus, carne<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.zazabistro.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/02/carnaval.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://www.zazabistro.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/02/carnaval.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Olha só quem vem chegando. Ele, o feriado mais esperado por uns e mais odiado por outros. Sim, o carnaval. Aquela terça-feira que se estende para trás em alguns dias e causa o vucovuco da felicidade instantânea nacional nos mais variados cantos do país.<br />
Para quem não sabe, o Carnaval surgiu na Grécia, algumas centenas de anos antes de Cristo e passou a ser adotada como comemoração pela Igreja Católica em meados de 590. É claro que o Carnaval naquela época era muito diferente do atual, e o nome adotado pela Igreja remetia ao latim <i>carne vale</i>, uma espécie de "adeus à carne", já que é uma festa que precede a Quaresma, período católico de abstinência de carne. O estilo francês de fazer o carnaval foi exportado para os mais variados lugares do mundo, inclusive no Brasil, que com o passar do tempo se tornou um modelo próprio e um dos mais conhecidos da festa.<br />
E então começam as aglomerações, shows lotados, desfiles de blocos e escola de samba, música, bebida, gente louca para todos os lados, festa, festa e mais festa. E nesse ambiente festivo sempre exitem aqueles que não estão interessados em estar bem. E aí tem os que jogam lixo e fazem necessidades fisiológicas e sexuais na rua, furtos, roubos, problemas relacionados a briga, até mesmo casos de morte que estampam os noticiários da mesma forma que a alegria das pessoas.<br />
Sem falar naqueles que odeiam fortemente o Carnaval. É claro que ninguém é obrigado a ir para o meio da multidão atrás de um trio elétrico escutando axé ou desfilar em um bloco ou ficar pelado numa escola de samba. O Carnaval é ótimo para quem quer ficar na tranquilidade de casa, e sinceramente acho que muitos odiadores fazem muito barulho desnecessário. Principalmente porque se estivessem em algum outro país, o máximo que ficariam era no conforto e tranquilidade de casa, e com as rotinas normais que podem muito bem continuar a ser seguidas aqui sem que ninguém precisa participar de nada disso.<br />
Seja onde for, seja no calor humano ou no calor das cobertas, seja no meio do nada ou em qualquer lugar... Cada um fazendo o que gosta, sempre dentro dos limites do respeito um ao outro.Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-57414759302408669622013-01-26T16:04:00.001-02:002013-01-26T16:04:09.347-02:00Filosofando: A volta dos que não foram<div style="text-align: justify;">
Quem vai, vai, mas quem volta, é porque foi. Isso é algo que está em nossas cabeças naturalmente desde quando todos nascemos. Como seres humanos, osmos pensantes no ponto de encontrar falta de sentido em simples frases. Bom, podemos perceber isso nas brincadeiras que ouvimos desde criança, onde as pessoas colocavam frases sem sentido para nos fazer rir. Quem é que não se lembra das tranças da vovó careca, ou das curvas em linha reta, do incêndio na caixa d'água ou do clássico "A volta dos que não foram".</div>
<div style="text-align: justify;">
Então, essa última, que lembra o nome de um filme trash de terror (daqueles que só acontece no máximo um banho de ketchup, quer dizer, sangue), pode fazer bastante sentido, se olharmos o quanto a palavra "Volta" pode significar em nossas vidas. A volta no sentido de voltar, de retornar, não precisa ser o antônimo do do "Ir", daquele que foi, mas pior ainda é o conceito da ida. Quem vai volta, mas quem não vai? Será que volta? </div>
<div style="text-align: justify;">
Parece besteira, mas a ida pode ser imaginada dentro nos nossos devaneios da mente que se juntam como se fossem moedas de cinco centavos emparelhadas num ímã qualquer. A comparação pode parecer boba, mas tudo o que pensamos se liga, de uma forma que, é preciso às vezes parecer ter ido, ter sumido, ter pensado num lugar onde não se existe ninguém. Até porque a existência é algo que nunca será provado por ninguém. Antes da ida e da volta, imagina se a gente nem existisse, e a existência de tudo e de todos tenha sido uma junção de pensamentos de alguém que resolveu fazer o tal do "ir" em sua cabeça? </div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos parar o que fazemos, e isso é uma ida. Podemos continuar de outro modo, e isso é uma ida. Podemos ir literalmente, e isso é uma ida. A volta é só aquela coisa chata para dizer que algo de repente aconteceu de novo, ou simplesmente aconteceu, porque por um momento nossa mente emparelhou pensamentos que fizeram com que a tal da ida fosse algo existente. </div>
<div style="text-align: justify;">
No final dessa conta toda, é difícil poder dizer agora que "A volta dos que não foram" é simplesmente algo que faz sentido. Talvez não faça. Até porque a conclusão disso tudo é que o conceito chato e complicado não é o de volta, e sim o da ida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://saraantunes1993.files.wordpress.com/2011/04/voltar2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="202" src="http://saraantunes1993.files.wordpress.com/2011/04/voltar2.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Já pensou se a ida resolve ser a volta e nada mais fizesse sentido nessa vida?</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-25346518955640127342012-12-30T20:46:00.002-02:002012-12-30T20:46:39.761-02:00Minitexto #17Eu e outro eu<br />
Complementam-se naquela<br />
Que é chamada solidão<br />
(E você chegou e descompletou a solidão<br />
agora era eu e você)Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-75499661626360433202012-12-23T11:32:00.000-02:002012-12-23T11:32:21.591-02:00Curtura i Árti: Pós Fim do Mundo e Pré Natal<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Bom... O fim do mundo era algo que muitos esperavam, outros debochavam, outros não estavam nem aí, outros diziam que era coisa do capeta, enfim, o fim do mundo era aquele tal evento que disseram que ia ocorrer e depois que lançaram aquele filme todo mundo resolveu dizer por aí que 21 de dezembro de 2012 era o grande e derradeiro dia - até porque está na cara que o calendário maia nunca preveria um fim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas o que importa isso agora, dois dias depois? Bom, o mundo não acabou, certo? Isso é inquestionável e óbvio. Agora caminhamos para outra data consideravelmente tradicional no comportamento humano ocidental, o Natal. E o que é o Natal? Bom, é a celebração cristã baseada numa festa pagã que celebra uma simbólica data de nascimento de Jesus Cristo. Complexo, não? Para você que achava que era apenas a chegada do Papai Noel no dia que Jesus nasceu mesmo foi uma surpresa e tanto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Dois dias antes do Natal, essa coisa tradicionalissimamente provocadora de caos nas ruas comerciais das cidade na semana anterior (até mesmo o dia anterior), a gente percebe que parece mais é que o mundo está acabando e as pessoas estão em desespero querendo tudo o que veem pela frente. E é incrível ver como as pessoas tem raizadas em suas culturas essa coisa de deixar para a última hora. É bem capaz e raro de se ver por aí alguém que diga que já comprou o presente de Natal de alguém, sei lá, um mês ou dois antes. São raros, mas para nossa alegria (ou não) existem. E às vezes nós mesmos que criticamos (tipo quem vos escreve) às vezes consegue deixar as coisas para a última hora. Mas se tratando de Natal, me poupo dessa muvuca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E para variar, ainda tem aquela sensação do pós fim do mundo, já que tudo deu certo, é hora de correr para fazer as compras. Tudo bem que todos os anos a muvuca comercial do pré natal acontece, e nem todo ano tem um fim do mundo programado, mas fica a imaginação de um caos pior que o do pré natal, caso o mundo resolvesse acabar mesmo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Feliz muvuca, feliz Natal.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://img.estadao.com.br/fotos/7B/74/50/7B7450B986A94377800F99E572848A87.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://img.estadao.com.br/fotos/7B/74/50/7B7450B986A94377800F99E572848A87.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-75531237142514657732012-11-21T09:21:00.004-02:002012-11-21T09:21:42.706-02:00Minitexto #16<br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E quem resolve ser o que não é por causa de outra coisa que é</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Limitação mental?</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou seria esquisitice?</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo até querer aparecer? </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Que crueldade textual essa aqui...</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não!</span><br />
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-18956766253940673422012-11-20T23:27:00.001-02:002012-11-20T23:27:10.652-02:00Este e tantos outros, que morrem por tua causa...<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"> Ódio... Ah, ódio injustificado... Como podes ser tão cruel? Como podes existir? Ah, ódio, que de qualquer maneira és ódio, e sendo esse sentimento, como podes habitar entre nós? Como podes achar que o odiado não tem direito de ter o direito de ser feliz, como podes achar que tens alguma justificativa? Até quando, ódio, tu irás tirar a vida de alguém apenas por ser diferente? E essa diferença, que nem é diferença, sendo apenas um detalhe insignificante na grandiosidade da pessoa que se foi?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: inherit;"> <a href="http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2012/11/18/jornalista-goiano-e-encontrado-morto-no-cabo-de-santo-agostinho-381569.php">Por este</a> e tantos outros, que perdem a vida simplesmente por causa desse ódio, desnecessário, desgraçado, idiota. Um ódio alimentado simplesmente por possuir uma característica que não deveria passar de um detalhe, um detalhe que não mudasse nada na vida de ninguém ao redor... Até quando?</span></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-54780135306090255642012-11-19T17:16:00.001-02:002012-11-19T17:16:35.763-02:00Minitexto #15Ah se eu pudesse<br />
Por um segundo me transportar para o seu lado<br />
E colocar sua cabeça em meu colo<br />
E te dizer: "tudo vai ficar bem"Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-54576998657913613222012-11-18T01:35:00.001-02:002012-11-18T01:35:25.547-02:00Ano Dois <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E depois e muitos posts bem vistos, mal vistos, grandes, pequenos, bem escritos, mel escritos, pessimamente escritos, elaborados, na hora, não terminados, chateantes, revoltados, engraçados, comentados, esquecidos, elogiados, xingados, maltratados, esquisitos, sem sentido, com todo o sentido, idiotas, bestas, desabafos, e por aí vai, essa coisa aqui que também é conhecida como blog vem completando nesse 18 de novembro de 2012 seus 2 anos de existência e atividade um tanto quanto estranha. Mas quem leu e gostou continua sendo bem vindo, quem leu e não gostou pode ler de novo para quem sabe gostar (ou não). E quem não leu, chega mais e dá uma lida, e diz se gosta ou não. São dois anos de um blog que nem é nenhum "O Blog", mas está aí para quem quiser ler, e isso já é bom. Só resta dizer um obrigado a esses poucos, mas os poucos que mesmo não sendo muitos, motivam para que isso aqui dure.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHVGNtlwMRba5F9UU70aEus-bWk86DrdNl-NQU7_jyhFq5DmUkXW-BFkSqnrjHXU6Rj1VWZ6b419c4Fc0NVxDD5T8E2s8DjmxJanLLQqsXNTEalgiwLrPlDDOsQrRztt1nsaOY3Z6l_s9L/s400/aniversario-2-anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHVGNtlwMRba5F9UU70aEus-bWk86DrdNl-NQU7_jyhFq5DmUkXW-BFkSqnrjHXU6Rj1VWZ6b419c4Fc0NVxDD5T8E2s8DjmxJanLLQqsXNTEalgiwLrPlDDOsQrRztt1nsaOY3Z6l_s9L/s320/aniversario-2-anos.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-31783217176110122032012-11-07T20:46:00.002-02:002012-11-07T20:46:11.954-02:00Ele acredita na beleza...<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">... já que seu copo de café acabou de novo. Vai sonhando com o final da aula para poder caminhar até a parte de baixo e ver o caminho de volta novamente, como faziam os antigos estudantes que não estudavam mais.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh53ja_n7hv0UA0TJ399e0yOD2EWPHuY3oUCpVCl2bXLeByN0S5ppEZUAYB6jlZuAg4ByeRONx5acnOkvPoDNhYt4zqn6pKcOE-XgG3zqc29dGeyI6u4hNJwrmK1NDkycvfnh6cKY0OQq8/s1600/IMG00969.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh53ja_n7hv0UA0TJ399e0yOD2EWPHuY3oUCpVCl2bXLeByN0S5ppEZUAYB6jlZuAg4ByeRONx5acnOkvPoDNhYt4zqn6pKcOE-XgG3zqc29dGeyI6u4hNJwrmK1NDkycvfnh6cKY0OQq8/s320/IMG00969.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">E aí esse olhar torto e sem sentido, porém belo, me conquistou...</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-40532565785938288072012-10-27T22:36:00.000-02:002012-10-27T22:36:19.771-02:00"Os reis e as rainhas da promessa"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj45g33WKdZiqhNOcvmcg-moe0RtUyVAx8yYJHliVVAiSyS9apgVm3PXw4xvS1-WOXJicUY6nDOAojD2tiHnR8B3XnRnPZ0anSBal64SMUgiTPy1u4WUHiRmL1IVbyB_0CoQzmlPgfO2mj3/s400/tempo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj45g33WKdZiqhNOcvmcg-moe0RtUyVAx8yYJHliVVAiSyS9apgVm3PXw4xvS1-WOXJicUY6nDOAojD2tiHnR8B3XnRnPZ0anSBal64SMUgiTPy1u4WUHiRmL1IVbyB_0CoQzmlPgfO2mj3/s400/tempo.jpg" /></a></div>
<center>
<embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" height="25" src="http://www.youtube.com/v/VSiTrGCAbt8?version=2&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="420"></embed></center>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Vou andar pelos cantos, vou discutir friamente com cada pessoa que aparecer na minha frente apenas com a intenção de machucar não só a outra pessoa, mas a mim mesmo. E na intenção de me arrepender, derrubar-se-ão lágrimas de dentro dos meus olhos que vão, de forma simples e concreta, me fazer gritar para cada uma dessas pessoas...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> "Corre! Corre! Corre! Vai atrás do seu destino, para de ser idiota. Vai ficar sofrendo até aqui para que? Se lamentar porque somos seres humanos pensantes? Nós só somos pensantes porque um dia pensamos em ser pensantes e o pensamento nos incorporou e nos trouxe um desejo de seguir o que desejamos para os nossos destinos. Então vai, corre, esqueça os males e vá!"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> E então eu vou vendo e passeando, encontrando cada pessoa e fazendo isso, até encontrar com um espelho. Encontrar a mim mesmo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> "Seu idiota"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> E me dizer o quanto eu poderia ter sido menos assim, eu poderia não ter cativado minha própria destruição. Eu deveria ter ido através de minha mente e ter encontrado um resquício e adolescência rebelde, e ter percebido que o mundo fez mal a ele mesmo. Ou visto que todos, como pessoas, e sendo pessoas, deveriam ter tido em suas cabeças que viver é aprender lições, lições de que as coisas podem passar a ser melhores desde que possamos torná-las melhores. E podemos fazer isso todo o tempo, se quisermos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> E do título emprestado da música, a mesma que diz que somos filhos de um deus menor entre o céu e o inferno, podemos perceber, poderíamos muito bem, em vez de deixar de ser, continuar sendo os reis e as rainhas da promessa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-11485260503127312722012-10-27T17:46:00.001-02:002012-10-27T17:46:31.086-02:00Enchendo Linguiça: Do vento na cortina Decidido a prestar atenção a cada parte que preenchia a imensidão de sua casa, começou a andar pelos cômodos, observando minunciosamente cada detalhe de cada pedaço que ia encontrado através de seus contados passos. Paralisou, fixou o olhar aberto naquele lugar que parecia mágico.<br />
Olhou para a janela, que era coberta por uma cortina cinza e opaca, que por causa do vento ia para frente e ia para trás, para frente e para trás... Trazendo e devolvendo, trazendo e devolvendo, trazendo e devolvendo a luz para o sol...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkrBjvLoNada4w26SPmO-LpfJNy4hNufR_lsgtYpEJ7AQO_SDCOPY87uTBys4RbXTDgtm0_P-cmYtghTq8edg3NczSpk6yV_wFeb5gA3cp-zZGGBEAPp5PWvJ22a9mmBTAJTzmv9lwjzoC/s400/o+vento+engravida+a+cortina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkrBjvLoNada4w26SPmO-LpfJNy4hNufR_lsgtYpEJ7AQO_SDCOPY87uTBys4RbXTDgtm0_P-cmYtghTq8edg3NczSpk6yV_wFeb5gA3cp-zZGGBEAPp5PWvJ22a9mmBTAJTzmv9lwjzoC/s320/o+vento+engravida+a+cortina.jpg" width="211" /></a></div>
<br />Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1252728181798544587.post-28492761404442687792012-10-23T00:36:00.001-02:002012-10-24T18:11:37.292-02:00"Como é tão bom saber que você me viu e me notou"<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ruWLzMN5RAs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Aquela frase que a gente tenta expressar de alguma maneira um tanto singela, aquela vontade louca de passar todos os momentos e fazer com que cada um deles valham a pena, aquela época da vida onde queremos aproveitar o presente e deixar o futuro e o passado de lado e seguir o indefinido, o sem destino. O sem rumo. Aqueles dias quando estamos numa frieza desumana, aqueles momentos onde ideias sem sentido surgem em nossas cabeças e as expressamos, aquele tempo onde cada ser humano tem um pouco de noção de humanidade e consegue se expressar. Aquele nome de texto que foi pego de uma frase de música que simplesmente encontrou aqui a melhor definição do que realmente pode acontecer conosco quando menos esperamos. Aquela pessoa que define a última frase, que surge de uma forma um tanto quanto inesperada, simples, um olhar profundo, mesmo que de olhos fechados. Aquilo que nunca poderá passar de um sonho... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Mentira! Quem sabe poderá, quem sabe se tornará algo real, a um passe de mágica tão belo quando daquele que tira o coelhinho da cartola e arranca das crianças um sorriso tão sincero quanto aquele que surge quando a sua pessoa se faz presente a frente da visão. Não é beleza física (sua parcela na porcentagem do sentimento, tudo bem, é considerável sim), é o conjunto da obra, é a pessoa por dentro, por fora, nas entrelinhas, no encontro de cada pedaço daquele conjunto de corpo-alma que sabe trazer na calma e nos gestos simples o poder e a capacidade de transformar cada um em sua volta em uma pessoa melhor. </span></div>
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<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Verdade! É apenas um sonho, o celular despertou às cinco e meia, no frio e na calada da noite terminal. Aquele desejo de ser cuidado não passou, está lá, dentro do banco do ônibus, da sala de aula, dos corredores, do chão sujo de lama e frequentado pelos primatas. Quem diria, no ônibus de novo, nas discussões familiares, em uma mente que jamais se sentiu tentada da forma que estava sendo naquele exato momento em que se deitou na cama à tarde e mais uma vez sonhou. Sonhou demais, simplesmente porque você fez o favor de notar...</span></div>
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Miqueias Coelhohttp://www.blogger.com/profile/04964314775552497797noreply@blogger.com0