sábado, 27 de outubro de 2012

"Os reis e as rainhas da promessa"


    
    Vou andar pelos cantos, vou discutir friamente com cada pessoa que aparecer na minha frente apenas com a intenção de machucar não só a outra pessoa, mas a mim mesmo. E na intenção de me arrepender, derrubar-se-ão lágrimas de dentro dos meus olhos que vão, de forma simples e concreta, me fazer gritar para cada uma dessas pessoas...
    "Corre! Corre! Corre! Vai atrás do seu destino, para de ser idiota. Vai ficar sofrendo até aqui para que? Se lamentar porque somos seres humanos pensantes? Nós só somos pensantes porque um dia pensamos em ser pensantes e o pensamento nos incorporou e nos trouxe um desejo de seguir o que desejamos para os nossos destinos. Então vai, corre, esqueça os males e vá!"
    E então eu vou vendo e passeando, encontrando cada pessoa e fazendo isso, até encontrar com um espelho. Encontrar a mim mesmo.
    "Seu idiota"
    E me dizer o quanto eu poderia ter sido menos assim, eu poderia não ter cativado minha própria destruição. Eu deveria ter ido através de minha mente e ter encontrado um resquício e adolescência rebelde, e ter percebido que o mundo fez mal a ele mesmo. Ou visto que todos, como pessoas, e sendo pessoas, deveriam ter tido em suas cabeças que viver é aprender lições, lições de que as coisas podem passar a ser melhores desde que possamos torná-las melhores. E podemos fazer isso todo o tempo, se quisermos.
    E do título emprestado da música, a mesma que diz que somos filhos de um deus menor entre o céu e o inferno, podemos perceber, poderíamos muito bem, em vez de deixar de ser, continuar sendo os reis e as rainhas da promessa.

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