segunda-feira, 30 de julho de 2012

domingo, 29 de julho de 2012

A terra da Rainha recebe os cinco anéis


   E nesta sexta-feira os olhos do mundo estavam curvados de novo diante da terra da Rainha, que celebrava, em sua capital, um dos poucos eventos que reúne gente do mundo todo numa cidade só. E do dia 27 de julho até 12 de agosto ficarão assim, dessa mesma forma. Realmente é incrível como as pessoas, de uma forma ou de outra, entram no chamado espírito olímpico. De repente, aprendemos nomes de países que muitos não sabíamos que existiam, passamos a querer entender pelo menos um pouco do que é ser de outra terra, e buscar na disputa a pacificidade que a cada dia que passa o mundo mostra que ela existirá cada vez menos.
   Bom, é interessante ver que um espetáculo grandioso e cinematográfico abriu o que chamaríamos de maior evento da face da Terra. E o mundo inteiro parou para ver os cinco anéis chegaram em representações cenográficas de ferro forjado que deram sequência à representação figurada da rainha pulando de um helicóptero! Sim, meus caros, a mordernidade chegou á realeza... Ou seria apenas uma mudança de ver o mundo? E as crianças mostraram que, sem elas,não existe mundo, não existe sequer aquilo que chamamos de futuro. Mas será que estamos dando um futuro decente a todas as crianças que existem? Será que, antes de colocar mais pequenos seres no mundo não deveríamos pensar nos qe já estão aqui? Bem, o grande espetáculo não parou. 
   Agora sim, veio aquele momento. O momento em que os leigos de geografia piram ao descobrir que exitem países chamados Antígua e Barbuda, Burkina Faso, Djibouti, Liechtenstein, Tonga, entre tantos outros. Sim, existem, e fazem questão de mostrar que o mundo está presente ali. E dane-se se é um evento esportivo, e que muitos não tem a menor chance, o que importa é que cada um deles, que viajou sei lá quantos quilômetros para a terra da Rainha, está pensando, nesse momento: "se eu não conseguir, pelo menos eu posso provar pro mundo que tentei, e que meu país pode sim representar perante o mundo todo, algo pacífico".
   É, não existe coisa melhor para fazermos pensar na vida do que um evento que receba o mundo todo de forma completamente sem um respingo de sangue. Quem dera se todos os momentos fossem assim. Que nos próximos dezesseis dias, os cinco anéis coloridos e a chama acesa na terra da Rainha nos façam pensar em algo que falta a muitos de nós: humanidade.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Enchendo Linguiça: Oitocentas e quarenta páginas

Sabe, certo dia me criticaram porque eu lia um livro que não era nem um pouco querido por todos que o possuíam naquele momento. Bom, o livro não era nem um pouco querido por quê? Eu poderia dar meus palpites, talvez porque a grande maioria só tinha preguiça por causa de seu tamanho um tantinho maior do que o que seria considerado normal para eles. São oitocentas e quarenta páginas. Mais de oitocentos postos de conteúdo prontos para seres explorados da forma que o leitor achar melhor: o que é característica de qualquer livro, claro, com mais ou menos desse número.
Pois então. Julgar um livro pela capa é péssimo, mas o cúmulo de qualquer falta básica de conhecimento é perceber que existem pessoas que julgam um livro simplesmente porque ele tem certo número de páginas. Já vi muita gente deixar de ler algo sobre assunto de seu gosto porque tinha página demais. Ao contrário do tema desse post, encher linguiça é uma coisa muito chata, mas convenhamos que só descobriremos a encheção de linguiça se pararmos para ver o conteúdo.
E é por isso que ler é a melhor forma de descobrir se a leitura vai ser boa, adequada ou não. Ler um livro de oitocentas e quarenta páginas pode ser bom para mim e péssimo para você. Mas será que seria péssimo para você apenas porque são de um número grande de páginas? Não seria justo que fosse ao menos péssimo porque o conteúdo - esse sim sendo importante - não lhe agrada? O que importa não seria o conteúdo, dane-se se com uma única ou milhares de páginas?
Talvez seja por isso que muita gente se coloca no direito de reclamar que não aprende as coisas, tem muito conteúdo disponível para assimilar porém está preocupado com o tanto de páginas. Bom, o ato de não conseguir aprender sem tentar aprender dispensa comentários. Leia pouco, leia muito, leia o quanto puder... Leia! 

Minitexto #8

Acendam as luzes da esperança!
Pode ser que a ficha deles caia
(tomara que caia)
E a saudade se desfaça

domingo, 22 de julho de 2012

Eu só queria uma postagem

Agora, sentado aqui, em frente a um computador, não sei por onde começar. Vejo que as pessoas estão vivendo, encontrando seus momentos. Vejo que a vida que levamos nos leva a um momento chamado morte, que nunca saberemos ao certo quando chegará. A palavra chave para ser um humano normal, e quem sabe, que tenha o mínimo de dignidade dentro dessa imensidão de mundo, é viver. Mas o limite da vida é a morte? E porque morreremos, a gente não deveria sequer ser mais do que somos?
Bom... Eu só queria um postagem nesse blog, para falar de algo que necessariamente pudesse estar de acordo com isso. Mas posso falar da solidão. Estar só, sentado na frente de um computador escrevendo um post para um blog qualquer que sequer tenho previsão de quem poderá ou não ler. Mas... não é isso e nem vem ao caso isso como qualquer tema que pudesse ser delineado aqui, nesse momento.
Sabe, os últimos seis meses foram diferenciados na vida de pessoas que viram seus destinos serem marcados por algo que, dois meses antes, estava pintado de preto em bolinhas pequenas com letras escritas e que no final, como num filme de drama, dá certo, e o sorriso se estampa no rosto de cada um. E essas pessoas se conheceram. Firmaram o olhar uns nos outros para dizerem a si mesmos no próprio subconsciente "agora a gente convive!" E dessa convivência poderiam nascer amizades, poderiam nascer inimizades, poderiam nascer afetos e desafetos que se desenrolariam por não sei quanto tempo, mas que começaria naquele momento em que se viram se conhecendo pelo simples fato de estarem compartilhando, ali, do mesmo desejo de alcançar um futuro em comum. E todas essas pessoas tinham parte dos seus dias como força para conseguir almejar esse futuro, mas participando da convivência que lhes foram atribuídas.
Bondade do tempo? Força religiosa? Milagre, simpatia, gosto, afinidade? Não sei. Só sei que quase todos ali estavam ligados por uma força que venceu qualquer barreira de tempo imposta por pessoas que preferem as convenções do que a vida como ela pode ser, e uma coisa os marcou. Uns pelos outros, diferenças haverão, mas inimizade é a última das últimas alternativas para aquela grande família de jovens em busca de sonhos quase que comuns, ou não, mas que compartilhavam de um dos maiores tesouros da humanidade: a boa convivência. E essa é a prova de que nós, seres humanos, somos capazes sim, de fazer dos nossos próximos pessoas queridas, pessoas ao menos respeitadas, não importando se todos se conhecem há muito ou pouco tempo. 
O que vale é a intensidade, é a capacidade de confiar uns nos outros e dizer: "ao menos respeito existe aqui", e fazer valer, existindo de verdade, combinado com a pureza e sinceridade de considerar todos aqueles ali companheiros em busca de uma vida que leve a um final em que se possa dizer que valeu a pena não estar sozinho todo o tempo.
Eu só queria uma postagem para falar que estar com as pessoas que gostamos, sejam estas em cada círculo de convivência, não impede que momentos solitários sejam bons, ou estar com as pessoas que convivemos de outras maneiras. Mas a gente sente falta dessa convivência que de também tão boa, transformou nossas vidas. Pelo menos de quem acredita que a vida é muito mais do que apenas quem a vive.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Minitexto #7

Dois humanos juntos
Dois homens? Duas mulheres? Um homem e uma mulher?
Não importa, eles têm algo
O amor

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Curtura i Árti: Aquela música depressiva


Uma playlist arrumada, com seu gosto musical feito da melhor forma possível. Você sabe melhor do que ninguém que gosto musical não se discute, e não se discute mesmo. Sim, tem música animada, música lenta, rápida, romântica, estranha e... Depressiva. Claro, por que não?
Músicas depressivas estão presentes no cotidiano de todo ser humano que aprecie esse dom artístico de musicar. Sim, estamos presos à essa coisa. Nenhuma música fala tão profundo quanto uma música depressiva. Mas aí é que está o problema, até que ponto se torna justa a classificação de música depressiva?
Bom, temos o ritmo, temos a letra. Um ritmo lento, calmo, com mudanças de tom diferenciados, já não nos deixa lá essas coisas, no sentido de estar bem. Aquela coisinha suave, que vai penetrando lindamente nossos ouvindo fazendo-nos pensar na vida. Alguns compositores fazem muito bem isso, e pode colocar ou não, uma letra decentemente específica para aquilo.
Já ouvi músicas assim. Melodia lenta, fraca, depressiva. Mas letra animada, falando de coisas que te deixam bem. Trazem a paz, essas não são depressivas.
Agora experimenta colocar uma letra super triste. Triste mesmo, daquelas de fundo de poço com fim de vida. Isso detona de vez. Não querendo deixar de dizer mais, música depressiva é algo feito para nos tocar profundamente. Não existe um ser humano na face da terra que não escute uma música bem depressiva e não pense sequer por dez segundos na vida. Sim, pode ser uma história de vida, um problema, uma busca de superação. Música depressiva é pra todos os momentos em que a vidas não está boa.
E tem seus limites. É claro que devemos nos conter, não nos deixar levar pelo sentimento gerado quando já estamos tristes e aí colocamos uma música depressiva pra desgraçar de vez. Escutar é bom, as vezes ajuda, e geralmente as músicas depressivas são lindas.
Mas se você estiver muito triste mesmo, coloque música mais animada e... anime-se!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Minitexto #6

Beijo...
Ah, o beijo!
A coragem de se encher de bactérias
Em prol do tal do amor... Ah, o amor...
(Suspiros)