segunda-feira, 5 de março de 2012

Os limites do estereótipo

Muita gente já ouviu falar, mas poucos sabem realmente o que é um estereótipo. Mas todos já se passaram por alguma situação em que se envolvesse algum deles.
Vamos do começo, estereótipo, segundo revisão mais atualizada da Wikipédia, "é a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação". Ou seja, um estereótipo é aquela visão simplificada, limitada, de alguma coisa que faz parte da realidade, sem se basear muito no contato real com o objeto do que se fala. Uma visão de forma generalizada de algo que muitas vezes não é geral, ou seja, uma espécie de preconceito, que se torna comum pelo senso comum porque para a sociedade aquilo é mais visto. Mas o que difere o preconceito propriamente dito de um estereótipo é que no segundo caso podem haver circunstâncias reais, pelo fato de ser uma visão verdadeiramente limitada da realidade.
Não entendeu? Darei um exemplo... Uma ideia estereotipada muito conhecida e que você que está lendo pelo menos já ouviu é aquela de que "O Brasil é o país do futebol". Claro, o Brasil é um pais que realmente tem um dos melhores praticantes desse esporte no mundo, e talvez a grande maioria da população goste dele. Mas será que apenas por isso o Brasil é o país do futebol, simplesmente por ser? É como se não existissem outras coisas no Brasil, e essa ideia estereotipada é bastante simples.
Estereótipos podem ser complexos, podem ser mais preconceituosos, como por exemplo "Todos os alemães são nazistas". Nesse caso, reparamos que o estereótipo está marcado ainda mais por um preconceito. Primeiro, porque a Alemanha é um país de mais de mais de oitenta milhões de habitantes, é impossível que esse enorme número de pessoas tenha a mesma ideologia político-social. Segundo, porque o fato de a Alemanha ter possuído um governo nazista não quer dizer que isso seria algo generalizado e que todos devessem ser nazistas. E por último, a ideia é um estereótipo, porque ainda existem pessoas com essa ideologia, não só na Alemanha, mas em todo o mundo.
Outro exemplo clássico de estereótipo é quanto ao gosto musical de uma pessoa. É fácil você sair às ruas e ouvir uma pessoa dizer que todos que escutam rock são do demônio, ou então que toda mulher que gosta de funk é prostituta. Será que todos são mesmo, será que não há um pouco de preconceito no meio disso tudo?
Pense...

Fica a dica, os estereótipos têm limites que devem ser respeitados. Não é porque são um caso a parte de preconceito que eles vão deixar de ser preconceito. Não julgue pela aparência, e nem use o fato de as pessoas te julgarem pela aparência como justificativa. É uma questão de inteligência e educação. Mostre-se capaz de conhecer algo ou alguém antes de julgar. E dê esse exemplo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário