sábado, 5 de maio de 2012

Enchendo Linguiça: Contando Palavras, Com Essa Letra


Qualquer ser brasileiro, desde sua mais remota infância, e claro, desde que tenha possuído ela (vai saber se todos os que sabem ler não conhecem) já jogou aquele típico jogo, conhecido como Stop, Adedonha, Adedanha, Letrinhas, etc.
Sim, meu caro leitor, não falo nada mais, nada menos que daquele jogo onde certa letra é lançada e você deve responder palavrasque começam com essa letra de acordo com o respectivo tema. E desse negócio de tema surgem os mais variados, dos mais criativos aos indispensáveis.
Nome é sempre o primeiro item e e você sempre vai encontrá-lo numa adedonha perto de você. Geralmente é o escape que se tem para que você escreva qualquer coisa e justifique dizendo que conhece uma pessoa que se chame assim. Deveriam ser nomes normais, mas como nada especifica, e ninguém vai ficar mostrando a identidade da pessoa nomeada, é e sempre será o quesito que no mínimo algum ponto será conquistado.
Daí vem o animal. Outro mega indispensável. Geralmente - não sempre - as pessoas tem a santa criatividade de achar que podem especificar demais (já vi uma "girafa do pescoço curto", e uma "tarântula verde") e ainda dizer que já viram. Agora todo mundo é testemunha ocular de mutações celulares imaginárias e mosntruosas, mas às vezes se torna aceitável.
Cidade, Estado ou País (ah, o famoso CEP). Uma pessoa muito da desinformada acabaria informando aquele conjunto de números que identificam uma rua, mas qualquer um que já tenha jogado esse maligno jogo sabe que esse é outro quesito muito presente e muito polêmico. Sim, porque de tudo um pouco vale para roubar uns pontinhos nesse quesito. Desde cidades imaginárias até micronações já foram citadas nesse tema, que não faz jus ao nome. Cidade, estado ou país, não quer dizer que devemos colocar ilha, continente, oceano, planeta, galáxia, enfim... Cada um joga com suas regras, bizarras ou não (e se tratando de bizarrice, exemplo é o que não falta).
Parte do Corpo Humano, outro tema quase nunca jogado fora e que nos leva a pensar em ideias cada vez mais absurda. A redundância ali é completamente sem limite (já vi, por exemplo, pessoas colocares "mão esquerda", "célula epitelial") e desnecessária. Coisa básica, tipo, é claro que a mão esquerda é muito diferente da mão direita, apesar de serem mãos.
Outro tema interessante é Fruta, que eu diria ter sofrido uma evolução Darwiniana. No começo, só valia fruta. Um tempo passou, a coisa se transformou em FLV (Fruta, Legume ou Verdura), e hoje todo tipo de comida (se brincar até o espetinho de gafanhoto chinês) é considerado nesse delicioso quesito.
A sogra é outra vítima desse maldito engraçado jogo. Minha Sogra É, digamos que seja outra válvula de escape para se conseguir uns pontinhos. Qualquer coisa tá valendo, o importante é atingir a "dona coisa" (claro, fique a vontade se quiser ser um bom menino e elogiá-la).
Por fim, ainda há esperanças de surgitem temas criativos e sem o menor nexo, em que qualquer besteira, apenas para fazer a graça do jogo, se faz presente. As vezes algo constrangedor, ou alguma coisa para se escrever besteiras. Claro, geralmente também encontramos Profissão, Marca, Filme, Instrumento Musical, Carro, Eu Faria no Bosque da UFG, enfim, a criatividade está ao seu alcance para que o jogo seja o mais divertido possível.
Toda besteira, redundância, idiotice ou palhaçada faz da adedonha/stop/adedanha um dos melhores jogos para se divertir com quem você gosta, seja criança, adulto, idoso, cachorro, papagaio, enfim, fica a dica.

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